Matas verdes céu tão límpido,
Que alguns olhos já viram.
Isto era o que diziam,
De um novo e fértil Brasil.
Povos nus e diferentes,
Que um dia aqui viveram.
Felizes e independentes,
Pensava também ser eu.
Não matavam por esporte,
E nem para divertir-se.
Estes povos eram os índios,
Que antes existiam aqui.
Conservavam suas crenças,
Com culturas diferentes.
Eram mortos como bichos,
Não tratavam as como gentes.
Caçavam e pescavam nos rios,
Plantando milho, batata e mandioca.
Tecendo cocares e fios,
Construindo suas malocas.
Não derrubavam as matas,
Nem com fogo destruíam.
Conservavam-nas intactas,
As águas não poluíam.
Autor: João do Rozario Lima
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